domingo, 8 de maio de 2011

Invasion of the body snatchers 1956


Por Pachá
No Brasil com o titulo de vampiros de alma esse filme de 1956 é um exemplo dos sci-fi da década de 50, pois influenciou um leva de diretores; Jonh Carpenter, Robert Rodriguez. Baseado no livro The Body Snatchers (1955) de Jack Finney teve ao longo das décadas outras adaptações. Uma em 1978 dirigida por Philip Kaufman estrelado por Donald Suttherland e outra recentemente em 2007, os Invasores dirigido por Oliver Hirschbiegel com Nicole Kidman e Daniel Griag nos papeis principais.

Com direção de Don Spigel e roteiro David Mainwaring vampiros de alma tem desenrolar ágil e atmosfera apreensiva marcada pela boa trilha sonora para ressaltar a histeria coletiva que se abate sobre a pequena cidade de Santa Mirta. Embora exista um buraco no roteiro, como a inevitável pergunta, para onde vão os corpos? Ainda sim a história é bem estruturada e com apenas 85 minutos nos mostra um roteiro enxuto e relevante em todos os seus aspectos, ou seja, sem muitos desvios do tema central, o desespero de Dr. Barnnel.

Dr. Bennell interpretado por Kevin McCarthy é o patriótico protagonista com a difícil missão de lutar contra o desconhecido e salvar seu amor da adolescência, vivida pela atriz Dana Wynter. Mas há na interpretação de Spigel um teor político com uma mensagem anticomunista em uma franca critica ao socialismo que na visão americana representava um ameaça ao mundo livre. Para os americanos o comunismo representava a falta de emoção, o abandono da religião característica essas presentes nos corpos tomados pelos alienígenas que perdiam a capacidade de amar, de se emocionar, ou seja, perdiam a capacidade de se diferenciar entre os demais indivíduos, característica que se choca com o estilo USA do self made man onde só o capitalismo pode proporcionar.

Tirando aos aspectos políticos o filme de Spigel tem áurea assustadora e clima de loucura contagiante. Invasion of the body snatchers é obrigatório para quem tem no cinema mais do que uma diversão de passa tempo. O que quero dizer é que cinéfilo que se preze tem a obrigação de assisti-lo.


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